quarta-feira, 17 de novembro de 2010

NADINHO TOSCANO


Nascido em nossa Guarabira a 25 de outubro de 1924, do casamento entre Francisco Gomes da Costa e Severina Toscano Gomes, ou dona Mocinha como era mais conhecida, Cleonaldo Toscano Gomes, figura popular e carinhosamente conhecida por Nadinho Toscano, passou os 83 anos de existência, servindo à terra que lhe serviu de berço e honrando o nome da tradicional e importante família a que pertenceu. 
 
 Funcionário público municipal, nunca teve uma só anotação desonrosa na sua ficha profissional – é só rever os arquivos do Setor de Pessoal da prefeitura municipal de Guarabira – e muito menos uma advertência por falta ao serviço. Era um assíduo funcionário público, ciente das suas responsabilidades e na profissão ou na sociedade, apenas trilhou os caminhos do bem enquanto deixou ao longo da caminhada da sua vida, centenas e centenas de amigos e admiradores, graças ao seu jeito brincalhão e expansivo.


Presidiu o Guarabira Esporte Clube, sua grande paixão além da esposa, dos filhos e netos, de 1978 a 1999, por eleição e outras vezes porque era “intimado” a assumir o cargo por renúncia de outros dirigentes. Durante o seu gigante mandato, sempre esteve assessorado por Negativa, eterno massagista do Azulão do Brejo, como também ficou conhecido o nosso time, e por João Salustiano Bezerra, sapateiro das “mãos de fada” que operava milagres na preparação e conserto das chuteiras dos nossos atletas.


De cabelos brancos e estatura mediana, Nadinho recebeu da prefeita Fátima Paulino, em histórica homenagem no Estádio Municipal Silvio Porto, na tarde de 23 de fevereiro de 2006, uma comenda de reconhecimento pelos seus incansáveis e valorosos serviços prestados ao nosso Guarabira, ou Azulão do Brejo, como era conhecido também na crônica esportiva paraibana.


A 23 de outubro de 2008, no Hospital de Traumas de João Pessoa, o nosso guerreiro Nadinho, vitimado que fora por um acidente vascular cerebral, deixou-nos na saudade e foi se encontrar com Deus e se juntar a tantos conterrâneos e companheiros desportistas.


O seu nome sempre será lembrado, porque OS BONS NÃO MORREM.
 
Matéria do prof. Martinho Alves

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